Este livro parte de uma provocadora indagação: a agroecologia pode garantir o direito humano à alimentação adequada - em quantidade, qualidade, respeitando a cultura alimentar e sem agredir a natureza? A partir de uma abordagem crítica e fundamentada no materialismo histórico-dialético, a obra analisa a agroecologia como prática transformadora capaz de unir justiça social, segurança alimentar e sustentabilidade ambiental.
Dividido em três capítulos, o livro percorre o método e os fundamentos teóricos da pesquisa, investiga as condições materiais e sociais para a realização do direito humano à alimentação e aprofunda-se nas estratégias de efetivação da agroecologia no Brasil. Explora, ainda, o papel do campesinato, as contradições do modelo agroalimentar dominante e os desafios impostos pelo avanço da biotecnologia.
A conclusão é clara: a agroecologia não é apenas uma alternativa, mas um caminho viável e necessário para garantir alimentos saudáveis, fortalecer a biodiversidade, preservar a saúde dos agricultores e enfrentar as crises do nosso tempo com resiliência e coesão social. Uma leitura indispensável para quem busca compreender os vínculos entre produção de alimentos, direitos humanos e transformação social.