Gonçalves Crespo (1846-1883) foi um poeta, advogado e intelectual nascido no Rio de Janeiro. Mudou-se para Portugal ainda jovem, onde formou-se em direito pela Universidade de Coimbra e ganhou relevância no meio social e cultural. Considerado um dos nomes do parnasianismo em língua portuguesa, publicou seus poemas em livros como Miniaturas (1871) e Noturnos (1882). Maria Amália Vaz de Carvalho (1847-1921) foi uma escritora, jornalista, ativista e poeta portuguesa. Colaborou em diversos periódicos da sua época, sendo também anfitriã de um dos primeiros salões literários de Lisboa, por onde passaram escritores e intelectuais como Eça de Queiroz e Camilo Castelo Branco. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia das Ciências de Lisboa. Raquel Euzébio é uma multiartista que nasceu na grande São Paulo e hoje vive em Lisboa. Formada em design pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pós-graduada em fotografia e new media pelo IADE - Universidade Europeia, foi eleita uma das 30 vozes do ano pelo coletivo Papel & Caneta por seu trabalho Guia de Tipografia de Rua, onde elaborou um guia didático sobre os pixos espalhados pelas ruas, muros e viadutos de São Paulo.   Elizabeth Cardoso é pesquisadora, professora e escritora. Fundou e lidera o grupo de pesquisa Literatura e Ancestralidade Negra na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (CNPq/PUC-SP), onde é professora dos programas de pós-graduação em literatura e crítica literária e em psicologia da educação. É doutora em teoria literária pela Universidade de São Paulo (USP), com estágios doutorais nas universidades de Nova York e Complutense de Madrid. É autora, entre outros, de Todo mundo é misturado (Companhia das Letrinhas/Escarlate, 2016) e Depois de tudo tem uma vírgula (Patuá, 2021), romance vencedor do prêmio Biblioteca Nacional (2021).