Um conto de fadas contemporâneo, sem fadas nem princesas. Uma narrativa de super-heróis, sem super-heróis. Uma história de amores estranhos e sem limites. Plenilunium é uma obra ambiciosa de ficção pura e fôlego amplo: um romance urbano em que o autor revisita um punhado dos mais clássicos e recorrentes temas que já ocuparam mentes, artes e ofícios de autores de todos os tempos e culturas. É uma história de amor, sincera e poderosa; é uma narrativa de vingança; é uma apologia aberta à beleza; é uma história da felicidade e de como ela pode ser fugidia, efêmera, variável. Todos estes temas são amalgamados por um elemento policial crucial, que dispara as decisões e ações dos protagonistas.
Cibele e Tiago, dois jovens órfãos que desvios e trajetórias diferentes de vida levaram a condições psicológicas precárias e semelhantes, conhecem-se em circunstâncias inesperadas. Em um assalto a ônibus em um subúrbio do Rio de Janeiro Tiago a salva de ser levada pelos assaltantes: graças a reação espetacular e arriscada, dá cabo deles sozinho. Passa a partir de então a ser obstinadamente perseguido, à sua total revelia, pelo irmão mais velho de um dos assaltantes mortos. Ocorre que o perseguidor é nada menos que um dos mais perigosos narcotraficantes de toda a cidade, um indivíduo obscuro, homicida, temido e incapturado pela polícia. A partir do seu inusitado encontro, Cibele e Tiago estabelecem uma relação de intensa afinidade, de profunda e crescente interdependência, que compensa os fatos responsáveis por tê-los tornado pessoas fechadas e angustiadas. Contudo, a relação estará sempre ameaçada pelos desdobramentos da mesma situação em que se conheceram.