A decisão de deixar as próprias raízes para começar uma nova vida em um outro continente distante, tendo consciência de possíveis (porém ainda pouco conhecidos), desafios a superar, foi uma realidade para muitos jovens europeus no fim do século XIX. Esse foi o caso de Louis Olivier Friche, que atravessou o Atlântico, se estabeleceu nas montanhas de Minas, constituiu numerosa família, amando o Brasil como sua própria terra, e fazendo grande diferença na vida de muita gente, além do enorme contingente de seus descendentes. Esta é uma história, entremeada por várias outras, sobre a vida, oportunidades, comprometimentos e desafios, tendo como pano de fundo a convivialidade familiar, contada em 11 capítulos e 2 anexos. Inicialmente, o leitor é convidado a conhecer alguns detalhes sobre a genealogia de Louis Friche e a realidade imigratória entre Europa e Brasil na era industrial (de 1800 a 1925), antes de adentrar-se nas conexões entre Friches do Brasil e Friches da Suíça. Na sequência, o leitor se envolve com o casamento, a descendência, os negócios e detalhes curiosos sobre a personalidade de Louis Friche. E se inteira sobre fatos relativos à decadência dos negócios e morte de Louis, além das várias homenagens e eventos póstumos.
Os 2 últimos capítulos são dedicados à família constituída pela 14ª filha de Louis, Carmen, a partir de casamento com Toné, e na descendência do casal. A leitura da obra representa oportunidade para aprofundar reflexões sobre exemplos de superações, trazendo em seu bojo alegrias, tristezas, desilusões e muita gratidão.