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RAUL LODY é antropólogo, museólogo, curador, escritor, ilustrador, pensador da comida e da alimentação e gourmand. Tem experiências nacionais e internacionais em projetos relacionados à antropologia da alimentação. Coordena, desde 1972, projetos com ênfase na etnoalimentação no território nacional, em países africanos, na Península Ibérica, na Península Itálica e no México. É criador e curador do Museu da Gastronomia Baiana (2006) e do Museu do Açúcar e Doce (2017). Representou o Brasil no International Commission on the Anthropology of Food (ICAF) (2005-2012). É curador da Fundação Pierre Verger (BA) e do Instituto Carybé (BA) e ex-curador do Museu da Cultura Cearense - Instituto Dragão do Mar (CE). Pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), coordenou o projeto de registro patrimonial do Ofício das Baianas de Acarajé. É autor de diversos livros, filmes, vídeos e de mais de mil artigos sobre comida e cultura.
Suas obras Culinária caprina: do alto sertão à alta gastronomia, Brasil bom de boca: temas da antropologia da alimentação, Dicionário do doceiro brasileiro, Coco: comida, cultura e patrimônio e Bahia bem temperada foram premiadas em diversas categorias no Gourmand World Cookbook Awards nos anos de 2006, 2008, 2010, 2011 e 2015, respectivamente.
Com base na interpretação sobre a comida na obra de Gilberto Freyre, lançou os títulos: À mesa com Gilberto Freyre (2004), Caminhos do açúcar: ecologia, gastronomia, moda, religiosidade e roteiros turísticos a partir de Gilberto Freyre (2011) e Cozinha pernambucana em Gilberto Freyre: encontro de povos e culturas (2013). É coautor do Dictionnaire des cultures alimentaires (2012). É também autor de Comida e identidade (2018), Pimentas: histórias, cores, formas e sabores (2018), Doce Pernambuco (2019) e Comer com os olhos (2021).
O livro Brasil bom de boca foi a referência e o título do enredo da escola de samba União da Ilha do Governador no Carnaval de 2018, no Rio de Janeiro.
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