Em sua autobiografia, Assata Shakur entrelaça duas narrativas. Em uma, fala de sua infância e juventude como menina e mulher dentro da comunidade negra estadunidense entre as décadas de 1940 e 1970. Na outra, conta sua trajetória como ativista antirracista, sua passagem pelo Partido dos Panteras Negras e pelo Exército de Libertação Negra, e as estratégias do FBI que a levaram a ser injustamente condenada pela morte de um policial ocorrida durante a emboscada cinematográfica em que foi presa. Desde os anos 1980, Assata vive exilada supostamente em Cuba.
O livro conta com prefácios de Angela Davis e Lennox Hinds, além de apresentação da historiadora Ynaê Lopes dos Santos para a edição da Pallas.