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Ana Paula Tavares nasceu em Huíla, sul de Angola, em 1952. É historiadora, tendo obtido o grau de Mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e o doutoramento em História e Antropologia. Além de poesia (de que se destacam Dizes-me coisas amargas como os frutos, Prémio Mário António de Poesia 2004, da Fundação Calouste Gulbenkian, e Manual para amantes desesperados, Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola, 2006) e crônicas, tem também publicados estudos sobre a História de Angola e está presente em diversas antologias em Portugal, Brasil, França, Alemanha, Espanha e Suécia.
Manuel Jorge Marmelo nasceu em 1971, na cidade do Porto, em Portugal. Estreou-se na literatura em 1996 e publicou, de então para cá, em Portugal e não só, romances, crónicas, contos e livros infantis, destacando-se os romances Uma mentira mil vezes repetida, editado em 2011, que conquistou o prestigiado Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas 2014; Macaco Infinito, de 2016; Tropel, de 2020; Somos todos um bocado ciganos, de 2012; Os olhos do homem que chorava no rio, de 2005 (com Ana Paula Tavares); e o livro O silêncio de um homem só, distinguido em 2005 com o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco. O romance O tempo morto é um bom lugar, de 2014, foi um dos três finalistas do Livro do Ano da revista Time Out Lisboa.
Ondjaki é prosador. Às vezes poeta. É membro da União dos Escritores Angolanos. Está traduzido em francês, espanhol, italiano, alemão, inglês, sérvio, sueco e chinês. Entre as inúmeras premiações de sua obra, estão: Prêmio Saramago com Os transparentes (2013), Prêmio FNLIJ Brasil (2013) e Prêmio Jabuti, primeiro lugar (2010) com Avó dezanove e o segredo dos soviéticos e terceiro lugar (2014) com Uma escuridão bonita. Seus livros publicados pela Pallas são: Há prendisajens com o xão, A bicicleta que tinha bigodes, Uma escuridão bonita, Ombela: a origem das chuvas, O assobiador, O convidador de pirilampo, Materiais para confecção de um espanador de tristezas e A estória do sol e do rinoceronte.
Paulinho Assunção nasceu em São Gotardo, Minas Gerais, em 1951. É poeta, ficcionista e jornalista. Publicou, entre outros, Cantigas de amor & outras geografias (poesia, 1980), A sagrada blasfêmia dos bares (poesia, 1981), Diário do mudo (poesia, 1984, vencedor do Prêmio Cidade de Belo Horizonte de 1983), Livro de recados: de menina para menina (infantojuvenil, 2000), Pequeno tratado sobre as ilusões (contos, 2003, vencedor do Prêmio Minas de Cultura - Guimarães Rosa, de 1998), O hipnotizador (novela, 2008), Fritz Teixeira de Salles: um Quixote irresistível (biografia, 2008), O nome do filme é Amazônia (infantojuvenil, 2010, finalista do Prêmio Jabuti), Maletta (crônica, 2010) e Bilhetes viajantes (infantojuvenil, 2012). A convite de Murilo Rubião, foi membro da Comissão de Redação do "Suplemento Literário de Minas Gerais", em 1983. Viveu na Argentina (1973), Peru (1975) e Estados Unidos (2001). Mora em Belo Horizonte.
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