Eleanor Oliphant é uma criatura metódica e solitária, cuja total falta de habilidades sociais e ausência de filtro ao dizer o que pensa acabam por afastá-la de uma convivência normal em sociedade. Além disso, sua aparência peculiar a transforma em alvo de piadas no ambiente corporativo. Mas, para ela, está tudo muito bem: às vésperas de completar 30 anos, Eleanor está satisfeita com a vida que leva - trabalha na área administrativa de uma empresa de design gráfico há quase uma década e passa os fins de semana em seu apartamento na companhia da planta de estimação, palavras cruzadas, muita pizza congelada, vodca e breves conversas ao telefone com a mãe, que está na prisão.
Eleanor não sente o vazio de uma vida sem família e amigos porque nunca soube o que é ter a companhia e o amor de outras pessoas: desde muito nova habituou-se à rotina de passar de lar adotivo a lar adotivo até concluir a faculdade e arrumar um emprego.
Mas tudo muda quando Eleanor conhece Raymond, o novo funcionário de TI da empresa. Quando os dois, juntos, salvam a vida de Sammy, um senhor que desmaia no meio da rua, os três se tornam amigos que salvam uns aos outros da vida de isolamento que vinham levando até então. E, por fim, com seu grande coração, Raymond ajudará Eleanor a revisitar traumas reprimidos do passado e encontrar o caminho para curar suas dores.
Eleanor Oliphant está muito bem é a história de uma heroína fora do comum. Seu estilo seco e esquisito e sua sagacidade involuntária criam uma irresistível jornada na qual, no fim das contas, ela descobre que a melhor maneira de sobreviver é abrindo o coração.
Ganhador do Costa Book Award for First Novel (2017) e do WHSmith Fiction Book of the Year (2017).